domingo, maio 15

Deserto do Atacama


O Deserto do Atacama é conhecido como o mais árido do mundo. Situado no norte do Chile, abriga regiões onde jamais houve registros de chuva. 


A umidade relativa do ar no Deserto do Atacama é tão baixa que a nitidez com que se pode observar o céu fez do lugar o preferido no mundo para observações astronômicas. Sua extensão, de aproximadamente 200 Km, abriga um cenário único, com inúmeras atrações. 

Outras áreas abrigam lagoas coloridas, salinas, gêiseres, vulcões, até vales verdejantes, entre os canyons por onde passam riachos de água cristalina. 

Além das belezas naturais, o Deserto do Atacama guarda interessantes legados históricos e arqueológicos. Os mais impressionantes são as múmias achadas, e existem também ruínas de antigas civilizações.

Criaturas Marinhas Brilhantes

O fotógrafo Joshua Lambus, de 25 anos, costuma documentar minúsculos animais marinhos luminosos no Mar do Havaí durante mergulhos em águas profundas na região

Um pequeno peixe da família Blenniidae // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
A coleção impressionante de imagens produzidas por Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e diversos tipos de peixes brilhantes. Boa parte deles tem até quatro centímetros de comprimento.
Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da ilha Havaí, a maior do arquipélago.
Segundo Lambus, as fotos são tiradas em mergulhos noturnos. De barco, ele vai até cerca de cinco quilômetros longe da costa e mergulha na completa escuridão.
O fotógrafo acumula imagens feitas durante mais de 400 mergulhos em águas profundas.
Ele diz que "falta de luz e de referências é o mais próximo que posso imaginar de estar no espaço"

Lula Luminosa
Uma pequena lula, que mede cerca de 2,5 centímetros // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Uma pequena lula, que mede cerca de 2,5 centímetros
A impressionante coleção de imagens de Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e diversos tipos de peixes.

Cores Naturais
Uma lesma-do-mar com cerca de 3 centímetros // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Uma lesma-do-mar com cerca de 3 centímetros
Segundo o fotógrafo, as cores que aparecem nas fotos são as cores das pigmentações naturais dos animais, refletidas na imagem. 

Braços Grandes
A imagem mostra um polvo brilhante de tentáculos compridos // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
A imagem mostra um polvo brilhante de tentáculos compridos
Em mais de 400 mergulhos, o fotógrafo acumulou centenas de fotos raras de animais.

Do Fundo do Mar
Um animal conhecido em inglês como 'bobtail', que mede quase 2 centímetros // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Um animal conhecido em inglês como 'bobtail', que mede quase 2 centímetros
Lambus é especialista em fotografar criaturas marinhas em águas profundas. 

Formas Inusitadas
Um peixe não-identificado // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Um peixe não-identificado
Lambus diz que gosta de fotografar em águas profundas porque a 'falta de luz e de referências' é o mais próximo que ele pode imaginar de estar no espaço. 

Fotos a Noite
Um peixe não-identificado // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Um peixe não-identificado
O fotógrafo, de 25 anos, sai de barco à noite e para a uma distância de cerca de 5 quilômetros da costa. Ali, ele desliga o motor da embarcação e mergulha. 

Quase Invisível
Um ser com cerca de 1 cm de diâmetro // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Um ser com cerca de 1 cm de diâmetro
Durante o mergulho, as luzes do barco de Lambus ficam desligadas para que ele fotografe animais pequenos com mais facilidade. 

Simbiose Subaquática
Um ser com um camarão pendurado em sua lateral // Joshua Lambus/Solent (Joshua Lambus/Solent)
Um ser com um camarão pendurado em sua lateral
O fotógrafo ficou famoso depois de capturar imagens raras de um polvo minúsculo. Era a segunda vez que o animal era fotografado. 

Fonte: BBC

Sapo-Flecha-Venenosa-Azul


Sapo-flecha-venenosa-azul pode ser encontrado no Suriname e carrega toxinas em sua pele. Seu nome científico é Dendrobates azureus e ele vive até seis anos na natureza.

sapo-flecha-venenosa-azulEle mede não mais do que cinco centímetros e carrega uma substância que pode paralisar.

Bonito para os humanos, o sapo-flecha-venenosa-azul usa a cor como estratégia para se manter vivo.

Enquanto muitos animais se escondem para preservar a vida, este anfíbio faz o contrário --uma atitude "excêntrica" na natureza.

Segundo especialistas, sua pele de um azul vivo (cor pouco comum entre os animais) com manchas pretas tem a função de avisar que ele não deve ser tocado, pois carrega toxinas na pele.
Também conhecido no Suriname como okopipi, o animal vive em áreas úmidas e escuras, como pedras próximas a leitos de rios em florestas.



Fonte: Folha Online

Formigas, Isso Sim é Civilização - parte 1



Se você acha que as sociedades humanas são complexas e organizadas, talvez seja hora de olhar para os formigueiros. Temos muito o que aprender com eles.

As formigas, andam organizadamente, sem atropelos, trabalhando pelo bem comum."Entre as formigas, ninguém manda em ninguém", afirma a entomologista Deborah Gordon, que, há 17 anos passa o dia observando formiguinhas sob o sol do Arizona.

Há, por exemplo, as que se aventuram para fora do formigueiro. São operárias especializadas em buscar comida. No caminho, as operárias esfregam a barriga no chão, deixando um rastro com o cheiro da colônia a que pertencem, para que ela mesma e as companheiras não se percam. Formigas não falam, mas os feromônios, que são as substâncias que carregam odores, substituem com eficiência as palavras. No caminho para o formigueiro, a operária pára na frente de outra formiga. As duas esfregam suas sensíveis antenas e, pelo cheiro, percebem que são da mesma colônia. Antes de seguir em frente, a operária divide um pouco da folha que leva para casa e avisa, com outro feromônio: "Ali na frente tem algo que nos interessa". 

Mas se você acha que conhece as formigas apenas de olhar as que passeiam por aí, está profundamente enganado. "Apenas 10% da população sai para buscar comida. As outras 90% ficam na colônia o tempo todo", diz a pesquisadora Ana Eugênia de Campos Farinha, do Instituto Bilógico de São Paulo. É que, em casa, todas juntas conseguemse defender melhor. Lá fora, espalhadas em frágeis batalhões, as pequenas formigas são presas fáceis para predadores famintos, como tamanduás, lagartos e besouros.

Portanto, para entender mesmo como são esses insetos, o ideal é seguir a fila e entrar com uma delas pelo buraco do formigueiro. Logo abaixo do nível do solo há uma multidão de formigas, umas indo, outras vindo. Nenhuma pára para dar passagem, elas simplesmente sobem umas nas outras sem se incomodar em pedir licença (não, não há um feromônio para isso). Começam a surgir bifurcações, ruas mais largas, que dão em grandes buracos, cheios de larvas. Lá há mais funcionárias dedicadas.

Algumas passam o dia lambendo e manipulando, com as patinhas, as larvas das futuras formiguas que vão nascer. Também são operárias, mas trabalham como babás: ai de quem chegar perto sem o cheiro certo (que funciona como um crachá). Quando o quarto onde estão os futuros bebês fica muito quente, elas se organizam e abrem novos dutos de ar condicionado, zanzando pelo meio da terra para que o ar circule.

Pois é, temos muito o que aprender com as formigas, não só no que se refere ao trabalho em equipe, mas também em termos de técnicas agrícolas, distribuição da comida, sistema político e cuidados ambientais. Quem sabe, com a ajuda delas, não possamos nos tornar mais civilizados?

Areia Movediça

A areia movediça é um fenômeno natural que se forma quando um grande fluxo de água preenche espaços existentes sobre finas partículas de areia que se encontram soltas. Essa junção faz com que a areia se torne móvel como um líquido 
e por seu movimento recebe o nome de “movediça”.

A areia movediça é um fenômeno natural que se forma quando um grande fluxo de água preenche espaços existentes sobre finas partículas de areia que se encontram soltas. Essa junção faz com que a areia se torne móvel como um líquido e por seu movimento recebe o nome de “movediça”.

Normalmente esse fenômeno acontece nas margens dos rios, lagos, praias, pântanos e em regiões próximas a fontes subterrâneas.

Erroneamente vemos em filmes e desenhos que, basta segurar em algo para conseguir escapar da areia movediça, o que não é verdade. O peso de uma pessoa que está na areia movediça equivale ao peso de um carro médio, ou seja, é muito difícil retirar uma pessoa da areia. Se acontecer de um indivíduo começar a afundar na areia o importante é que ele não se movimente, pois o movimento faz com que a areia se comporte como líquido e faz com que o indivíduo afunde ainda mais, portanto deve-se permanecer imóvel para que o corpo consiga flutuar.

A flutuação do corpo acontece porque a densidade dele é menor do que a densidade da areia. Dessa forma, basta que o indivíduo tenha paciência para esperar o tempo de flutuar, já que cada poço de areia movediça possui uma relação diferente entre água e areia, apresentando assim maior facilidade para flutuar ou não. São raros os fenômenos fundos, porém se algum indivíduo cair em uma areia movediça funda basta seguir a instrução anteriormente citada.

Louva-a-Deus-Orquídea


Esse inseto é muito interessante, ao olharmos a orquídea é difícil de imediato achá-lo, pois é quase uma cópia da flor.
Seu nome científico é Hymenopus coronatus, possui alguns nomes populares como: louva-a-deus cor-de-rosa, louva-a-deus orquídea e louva-a-deus orquídea da Malaysia.É encontrado nas florestas da Malásia, Indonésia e florestas tropicais de Sumatra, e outros lugares da Asia, vivendo em árvores de mamão papaia, nas orquídeas e outras árvores com flores.
Quando é criado em cativeiro sua dieta consiste em pequenos insetos e pedaços de frutas, já nas florestas se alimenta principalmente de insetos, como abelhas, aranhas, besouros, moscas dentre outros.As fêmas são bem coloridas como a própria pétala da orquídea e os machos são meio marrons sem muitas cores.
Realmente se não olharmos direito fica difícil de vê-lo entre as flores, essa é mais uma das facetas da natureza.


Olhe a imagem abaixo e tente encontrar o louva-a-deus:
[mantis.escondido2.jpg]

Lesma-Banana - O Ato Sexual Mais Extremo


Há quem diga que a lesma-banana tem o maior pênis do mundo em relação ao tamanho do corpo. E não é pra menos, o pênis desse bichinho pode ser tão longo quanto o tamanho do corpo (até 18 cm, uauuu!!!).
Os cientistas o chamam de Ariolimax dolichophallus. O nome dolichophallus significa realmente “pênis longo”! Bom, como as outras lesmas e caracóis, a lesma-banana é hermafrodita. Depois de um longo ritual de sedução, duas lesmas copulam sobre um “leito” de limo, e acreditem: ambas atuam ao mesmo tempo como macho e fêmea durante muitas horas de acasalamento.
Embora tudo pareça muito interessante, algumas vezes a fêmea reprodutora prende o pênis da outra com tanta força que ela não consegue mais desprender. Assim a única alternativa que resta àquela que possui o pênis aprisionado é recorrer a um ato extremo: Roer o próprio pênis muitas vezes ajudada pelo parceiro.
Isso parece bem assustador, mas existe uma boa explicação: a lesma mutilada fica incapacitada de copular novamente (lógico!), assim, ela canaliza todas energias para o cuidado com seus ovos fertilizados.